segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Os profetas.


  • António José Seguro, diz que o ano 2013 será mais difícil que 2012.

  • Marcelo Rebelo de Sousa, diz "O ano vai ser pior que 2012



Será que estes senhores sabem-me dizer os números do euromilhões? ... Agradecia.


Fico com a sensação de que os "profetas" político-económicos de Portugal têm prazer em fazer profecias  negativas.  

Ainda agora foi encontrado mais um filão de ouro em Portugal e estamos perto de explorar petróleo, mas nem assim as previsões são positivas.

Que país desgraçado este. 


sábado, 10 de novembro de 2012

"Em Portugal não temos miséria"

“Em Portugal não temos miséria.” Isabel Jonet – presidente do Banco Alimentar Contra a Fome
Está tudo ao contrário minha senhora, os pobres engordam e os ricos emagrecem. Podre, quando tem dinheiro, come fast-food, carnes vermelhas e bebe bebidas gaseificadas, no final vai para o café da esquina jogar cartas com os amigos. Rico, come caviar, lagosta, bebe vinho Château Margaux, para depois ir ao ginásio perder as calorias. Pelo aspeto físico, diríamos que pobre é rico e rico é pobre. Não há muitos anos, pelo aspeto físico se classificava o status social. Os pobres eram magros, os ricos tinham melhor aspeto.
Um dia, ironicamente, António Lobo Antunes escreveu, “ser pobre, mais do que um destino, é uma espécie de vocação, como ter jeito para jogar bridge ou para tocar piano”.
Já não se encontra ninguém com vocação para ser pobre. Tempos modernos estes que vivemos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

É só cortes.


António José Seguro está contra o corte no financiamento às universidades, contra os cortes na saúde, contra os cortes na Segurança Social, … António José Seguro está contra tudo o que seja cortar na despesa. (É tão fácil ser oposição em tempos de crise!) Quem deveria ter ganho as últimas legislativas era o PS, nesta altura não tínhamos cortes em nada, já tínhamos um aeroporto novo, um TGV, uma nova travessia do Tejo, sem cortar nada a ninguém. Essa é que é essa!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Eu tinha que publicar esta notícia

País precisa de coligação PSD-CDS-PS
O patrão do grupo Jerónimo Martins apela ao Presidente da República para a formação de um novo Governo de coligação, com PSD, CDS e PS. Alexandre Soares dos Santos criticou, em entrevista à SIC Notícias, as fissuras na actual coligação e chama a atenção para as obrigações de Cavaco Silva. O Presidente, defende, deve “chamar os três partidos” imediatamente e dizer-lhes: “vamos acabar com a conversa, vamos fazer um Governo de coligação e vamos traçar um programa, todos de acordo e vamos todos jurar que vamos cumpri-lo”. “Não é esta história de dizer ‘eu já não gosto, vou-me embora, não estou de acordo, não sabia’. Como é que não sabem? Claro que sabem, o que é, é que se aproximam as eleições. Vamos esquecer as eleições. Vamos fazer isto e todos assumir o compromisso de defendermos uma única ideia”, argumenta Soares dos Santos. O homem mais rico de Portugal questiona a forma como estão a ser anunciados despedimentos na Função Pública e afirma que “não se corta despesa de um dia para o outro”. Soares dos Santos diz que um corte da despesa por esta via deve ser enquadrado por um plano a vários anos. O empresário também alerta que o despedimento de milhares de contratados a prazo na Função Pública pode colocar em causa o funcionamento dos serviços. “Isto são programas a três, quatro e cinco anos. Não se corta despesa de um dia para o outro”, reforçou. Os partidos políticos “continuam a pensar da mesma maneira de há 15 anos, 20 e 25 anos” e “não percebem que estão a perder a credibilidade”.
“Não percebem que o povo português, hoje, tem um grau de educação muito superior que há 30 anos e percebe exactamente as coisas. Começa a correr-se o risco de os partidos deixarem de ser credíveis”, declarou.
Noticia retirada do “Pagina 1” grupo R/com

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Downloads e Consultas da minha tese

Aos poucos o meu trabalho final de mestrado vai somando consultas e downloads por varios países. Ao ser divulgado, um dos meus objectivos é atingido. Obrigado a todos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cumplicidade de António José Seguro

«não somos nem seremos cúmplices das opções políticas erradas do atual primeiro-ministro” António José Seguro

Mais um a fazer dos portugueses burros! Então não quer ser cúmplice das opções políticas erradas do atual primeiro-ministro? Que bonito! … Sim senhor, quem assim fala sabe andar de eléctrico, … ai sabe sabe!
Então não foi o senhor um dos principais cúmplices do anterior primeiro-ministro? Nessa altura nunca o ouvi falar em cumplicidade! – Vou-lhe recordar algumas cumplicidades suas:

·         Não foi o senhor cúmplice da promessa de 150.000 empregos caso ganhassem as eleições? (mentirosos)

·         Não foi o senhor cúmplice das, desastrosas, Parcerias Publico Privadas? (roubalheira)


·         Não foi o senhor cúmplice da incompetência de um primeiro-ministro que nunca reconheceu um erro seu? (egocêntricos)

·         Não foi o senhor cúmplice de um governo que perseguia os jornalistas que criticassem o governo? (ditadores)

·         Não foi o senhor cúmplice de um governo que teve quatro anos de maioria absoluta e nada fez de útil? (inúteis)

·        

·         “Porreiro pá!” (palhaços)


Não faça os portugueses de burros. Ou sofre de amnésia, ou é um bom actor!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O caso Freeport

“O Ministério Público não vai recorrer do acórdão que absolveu os arguidos Charles Smith e Manuel Pedro do crime de tentativa de extorsão no julgamento do caso Freeport.” http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=59003
 Se alguém está a pensar cometer um crime de extorsão, evasão, fuga fiscal ou algo que se lhe assemelhe, aconselho que pergunte aos senhores Charles Smith, Manuel Pedro e ao “Zé fugitivo” como fazer. No entanto, para os iniciados na arte, fica a dica de que podem usar o telemóvel à vontade, nada daquilo que digam ao telefone é prova.  Já agora se meterem pelo meio umas transferências offshore ainda melhor.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Para pensar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Escrevia assim, a 2 de Março de 2011, um dos actuais membros do Governo Português.
"... a austeridade devia ser feita do lado das despesas e não através do aumento de impostos. Ou seja, a austeridade devia ser feita cortando na gordura do Estado, nos consumos intermédios, nas despesas dos milhares de entidades e organismos públicos que constituem a nossa Administração Pública, e nos apoios que o Estado concede a determinados grupos económicos e a toda a espécie de grupos de interesse. Isto é, a austeridade devia ser feita contra o despesismo do Estado e não contra os funcionários públicos ou contra os contribuintes portugueses.” (Blog Desmitos)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Emprego para a vida com compra de casa. Emprego temporário com renda de casa.

Não há muito tempo, um dos objetivos de qualquer família era a compra ou construção de uma casa. A sedentarização provocada pelo “emprego para a vida” levou a que as pessoas comprassem casa num determinado local. Após a compra da casa, os objetivos profissionais de uma carreira ascendente, ficavam pelo caminho quando, para isso, era necessário mudar de residência. Muitas vezes, propostas de trabalho eram recusadas devido ao facto de se ter adquirido casa em determinado local o que dificultava a mobilidade das pessoas.
A compra de casa, na maioria das vezes, dependente de um financiamento bancário, passou a ser uma “prisão” e um entrave às aspirações profissionais. Para facilitar a aquisição de casa e a estagnação na progressão da carreira, estavam os bancos a vender dinheiro barato. Durante anos e anos, algumas instituições bancarias, venderam sonhos envenenados a preços baixos. A falta de formação e de conhecimentos básicos em matéria financeira levou muita gente ao deslumbre de ter casa própria. Funcionários bancários, instruídos e “formatados” para venderem créditos ao primeiro que aparecesse, pois, da concessão de créditos, dependiam objetivos profissionais, impostos pela hierarquia, que era necessário atingir dentro da instituição bancária. Assim foi durante aproximadamente duas décadas (1980 e 1990).
A realidade mudou, já não há o “sonho” de ter casa própria. Muitas famílias que tinham optado por essa via, hoje, privados de trabalho, deixaram de pagar as prestações do crédito à habitação, optando, atualmente, pelo arrendamento.  
A história, hoje, conta-se de outra forma. Os empregos já não são para a vida, a crise económica em que caímos, provocada por uma crise de valores (contas de outro rosário), originaram o encerramento de varias empresas, mandado para o desemprego milhares de pessoas, algumas das quais, com anos e anos no mesmo trabalho.
A precariedade no emprego e os juros altos cobrados pelos bancos, agora mais cautelosos com a concessão de créditos, leva a que a compra de casa já não seja um objetivo. Do objetivo de compra de casa, passou-se ao arrendamento temporário. As pessoas, hoje, estão mais disponíveis para mudar de residência, já não têm o compromisso das prestações do empréstimo para cumprir. A renda de casa é de fácil desembaraço, deixamos de pagar numa localidade e vamos começar a pagar numa outra, onde nos seja possível arranjar trabalho. O maior problema agora é ter trabalho.
Não sei se um dia voltaremos a viver como vivemos antes desta crise. Não sei se voltará a haver empregos para vida. Não sei se voltaremos a ter o sonho de comprar uma casa. Não sei se os nossos filhos terão trabalho, mesmo que precário. Não sei se cá estaremos todos para ver. Não sei se … Não sei!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O melhor Hostel do mundo é português


No meio da crise que se vive em Portugal, ainda aparecem boas notícias. Portugal possui o melhor Hostel domundo. Desde já os meus parabéns aos seus proprietários. Confesso que me faz alguma confusão a forma como se vive num Hoste. Pessoas que não se conhecem de lado nenhum partilham o mesmo quarto, mesmo que de sexos diferentes, partilham o mesmo WC, a mesma cozinha, etc … parece tentador, se bem que não sei se aguentava muito tempo!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

As "fundações"

Será que é desta que vamos saber quantas fundações existem em Portugal, o que fazem, quanto recebem do Estado, que serviços prestam aos portugueses, quem são os seus dirigentes, quanto ganham esses dirigentes, que regalias têm, … já agora qual a sua "profundidade" e "largura"? – Espero bem que sim!
Não se pode dizer que não haja fundações de grande interesse para a sociedade. Estas são, na sua maioria, provenientes de grandes fortunas, em que o seu mentor quis dar, de alguma forma, um contributo à sociedade. Veja-se o caso de Champalimaud e de Gulbenkian. Fundações bem alicerçadas, não dependentes do Estado. 

Outras Fundações que não se sabe ao certo qual o seu objecto social, existem para benefício do seu mentor, da sua família e amigos. Com elas, obtêm-se regalias fiscais e económicas.  São, por vezes, estas fundações, de existência duvidosa, que recebem maiores financiamentos do Estado. São "fundações" sem base consistente, são como um "pré-fabricado", um dia de muito vento e lá vai a barraca.
Espero que desta vez, o Governo, faça uma filtragem rigorosa e que retire as regalias às fundações que não são mais que uma mascara para tapar o rosto de senhores poderosos e bem informados. Exige-se que se separe o que é "fundação" daquilo que é um "pré-fabricado" 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aumento do IVA em Espanha - Vantagens ou desvantagens para Portugal?

Ao que parece, o Governo espanhol, também vai implementar mediadas de austeridade para equilibrar as contas públicas! Estas medidas, impostas pela dita “Troika”, vêm no seguimento das já aplicadas a Portugal e à Grécia, países que também recorreram a ajuda externa. As dificuldades económicas dos países do sul da Europa são, de há muito, conhecidas, pelo que não é novidade a situação actual.
O que a mim me surpreende é a forma de dar as notícias pela nossa comunicação social. Ontem, quando ouvi a notícia de que o governo da vizinha Espanha tinha como uma das medidas de austeridade o aumento do IVA, em nada fiquei surpreendido. O que me surpreendeu, foi o jornalista que estava a dar a notícia, fazê-lo de uma forma, a meu ver, mal intencionada ao dizer apenas que o aumento do IVA em Espanha iria fazer diminuir as exportações portuguesas, rebatendo várias vezes neste ponto ao longo da notícia. É certo que as nossas exportações serão afectadas. Então e as vantagens senhor jornalista? Não as há? - Não ouvi na notícia falar-se em vantagens! Será que não há vantagens para Portugal com o aumento do IVA em Espanha? – Claro que há! E são várias. Daria o exemplo de, com o aumento do IVA em Espanha, os preços ficarem mais próximos dos praticados em Portugal, o que faz com que se aumente o consumo interno em Portugal. A breve tempo, por exemplo, se verá se valerá a pena continuar a ir a Espanha meter combustível nas viaturas, ou comprar outro tipo de bens. Dar uma noticia do aumento do IVA em Espanha e dizer que isto teria vantagens para Portugal, não dava impacto à noticia, dá mais impacto dizer que estamos mal e que, com as medidas implementadas em Espanha, ainda ficaremos pior.
Assim vai o jornalismo em Portugal.

sábado, 30 de junho de 2012

Protestos contra Ministro da Economia

Agora é que a CGTP tem um bom líder!... Arménio Carlos diz que são legítimos os protestos que se verificaram na Covilhã contra o Ministro da Economia e que não houve excessos nos protestos. Grande lata a dele… sim senhor! O Sr. deveria era ser levado a um tribunal por, com essas palavras, estar a incentivar a violência. Então agora é normal deitar-se em cima do capô do carro do Ministro e chamar aquilo que chamaram ao Ministro?! Grande líder este que os trabalhadores sindicalizados têm. Continue assim, está no bom caminho, … estou ansioso por ver o próximo episódio em que o senhor é novamente protagonista. Este é artista, e dos bons!  

terça-feira, 29 de maio de 2012

Os tachos


Tenho recebido alguns mails que relatam nomeações de jovens, saídos das universidades, para cargos bem remunerados. Pensava eu que os “jobs for the boys” já tinham acabado.
Será que ao nomear os filhos dos amigos, jovens recém licenciados, estão a fazer um favor aos amigos e seus filhos ou estarão a habitua-los a terem empregos fáceis. Quem serão estes jovens no futuro, habituados a que tudo lhes caia do céu? Se um dia perderem a muleta que lhes sustenta a empregabilidade fácil, o que será deles? Mesmo que não a percam, que formação é a deles? O mais grave, em meu entender, é que estes jovens serão os futuros políticos de Portugal.
Estes favores fazem-me lembrar as dinastias, o poder passa de pais para filhos. Portugal é um exemplo dinástico, os pais, que têm influencia, arranjam sempre um bom cargo para os filhos, mesmo que não tenham competência para tal. Pior, por vezes o cargo nem existe, é fictício. Um gabinete, um bom salário e não se faz nada porque o cargo é inútil. Se por ventura o cargo existe, corre-se o risco de alguém, incompetente, o ocupar em detrimento de alguém com mais capacidades.
Tenho uma dúvida! Será que os filhos de quem não tem influência política são burros e incompetentes? – Claro que não! O problema é que a sua linhagem não é “nobre”, são provenientes de uma classe social mais humilde.
Seria errado, da minha parte, generalizar as minhas palavras. Sei que há quem seja nomeado pela competência e pela experiencia. São tão poucos!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Exportar vinhos para o Brasil.

Segundo uma notícia do Jornal “Vida Económica”, do dia 27 de Abril, o Governo Brasileiro tem intenção de elevar as taxas à importação de vinhos dos atuais 27% para os 55%. Segundo a mesma notícia, Portugal exportou, em 2011, 23 milhões de euros em vinho para o Brasil, representando, este valor, um aumento de 14,1% em volume em relação ao ano anterior.
Depois do investimento feito por vários empresários e cooperativas portuguesas do setor dos vinhos em feiras, como é o caso da “ExpoVinis Brasil” em São Paulo, que aguardavam o retorno do investimento, aparecem estas medidas.
Os nossos governantes deveriam olhar bem para estas medidas do governo brasileiro e ver os produtos que importamos do Brasil. Vejam, também, as burocracias impostas as empresas portuguesas, do setor alimentar, que queiram exportar para o Brasil, e as facilidades que as empresas brasileiras têm para introduzir os seus produtos no nosso país. ….
Muito mais haveria a dizer,….

sexta-feira, 23 de março de 2012

Greve Geral, um recurso que se está a banalizar

As Greves

Numa entrevista à Radio Renascença, D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa, falava do direito à greve e quais os seus efeitos. No seu entender, é legítimo o direito à greve, diz ainda que este deverá ser “o instrumento último para fazer valer os direitos dos trabalhadores”, isto porque, se o direito à greve for usado indiscriminadamente passamos a banalizar esse direito, tirando-lhe o poder que deve ter. Mais adiante, utiliza o termo “arma das armas” para se referir à convocação de uma Greve Geral, ou seja, este deve ser sempre um último recurso. Diz mesmo que as várias e consecutivas convocações de Greve Geral a vulgarizam. Nessa mesma entrevista, fala ainda da politização feita dos direitos dos trabalhadores a quando de uma greve.
Ao ouvir esta entrevista, reforcei a imagem que tenho da igreja e dos sacerdotes. Tenho por eles uma grande admiração, não só pela devoção mas também pela cultura e pela visão que têm da sociedade. São pessoas conhecedoras das dificuldades do povo na medida em que vivem o dia-a-dia das pessoas nas respetivas paróquias. Muitas vezes, para além do apoio moral, são eles quem ajuda financeiramente as famílias mais carenciadas, ou não o podendo fazer, relatam os casos a quem de direito.

O recurso à Greve Geral está, realmente, a vulgarizar-se. Os números da adesão a última (22 de Março) assim o determinam. A comunicação social fala em mais de 70% de adesão (muito vago). Sendo uma Greve Geral, este valor parece-me demasiado aquém daquilo que deveria ser para ser considerada de Geral. Nas “guerras” de números entre sindicatos e governo, há sempre divergências. Desta vez o governo não quis divulgar números, resguardando-se e adiando para o final do mês a divulgação. Sabemos bem o porquê deste adiamento… penso que fizeram bem.
Num momento de crise, como o que estamos a passar, penso que deveria haver mais união em torno dos interesses nacionais e não cada um “puxar a brasa à sua sardinha”. Por um lado o governo tem que aplicar medidas rigorosas para superar a crise, por outro os sindicatos, que sabem que é nestas alturas que ganham força, convocam greves atrás de greves aproveitando-se das fragilidades e inseguranças do momento dos trabalhadores.

É em tempos de crise que as forças de oposição a um determinado governo ganham força. É necessário estra atento.

sexta-feira, 16 de março de 2012

«As pessoas falam sem saber as dificuldades»

Há pessoas sem sorte! Hoje, na TVI, assisti a uma reportagem sobre João Vale e Azevedo. Pelo que se pode ver na reportagem, Vale e Azevedo, está falido e não tem dinheiro, no entanto mora numa das zonas mais caras de Londres, come nos melhores restaurantes de Inglaterra e desloca-se numa modesta limusine. Por fim disse-se ingénuo e que não paga nada daquilo que deve! Diz ainda que é credor do Benfica em de sete milhões de euros... É pá, paguem lá ao homem, … se ele fica sem dinheiro para ir ao restaurante de que gosta ou para pagar o apartamento de luxo é um problema para a imagem de Portugal.



O homem diz que vive um inferno, ... até dá a palavra de honra que por ele amanhã vinha para Portugal, ... há pessoas que nascem sem sorte!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cancelamento da visita do PR

O nosso Presidente da Republica cancelou uma visita a uma escola na região de Lisboa. Dizem as más-línguas que o fez por receio, pois espertavam-no um grupo de alunos que ameaçavam atirar-lhe com ovos. Com este cenário, a sua segurança pessoal, achou por bem cancelar a visita. Entre ficar em casa ou levar com os ovos, foi melhor ficar por casa, eu também faria o mesmo, até porque seria um “crime” estar a contribuir para o desperdício de ovos, ainda mais em tempo de crise.
Não é, de certo, a primeira vez que um Presidente da Republica cancela uma visita, nem será a ultima! A comunicação social é que, sequiosa de escândalos, achou por bem fazer de uma banalidade um caso de vida ou morte. Queriam, os nossos “queridos” jornalistas, que o Senhor Presidente fosse à dita escola e que lá levasse com umas gemadas, para assim terem uma notícia sensacionalista na abertura do próximo jornal. Como tal não aconteceu, andaram durante uns dias, tal como os abutres fazem às suas presas, a rondar o Sr. Presidente para ver se ele tropeçava na razão que o levou a cancelar a visita.

Acredito que o cancelamento da visita tenha tido por base a dita concentração de alunos junto à escola. Não compreendo é a atitude dos senhores jornalistas. Seria preferível a vista realizar-se e no dia seguinte aparecer em todos os jornais e telejornais portugueses, e não só, a imagem do Presidente da Republica Portuguesa envolvida em ovos? Mesmo em época carnavalesca não acho que fosse um acto digno de se ver! Certamente seria, o Sr. Presidente, ridicularizado em todo o mundo. Não me parece que Portugal necessite, nesta altura, de uma notícia deste género.

Com isto, pergunto-me: -Qual terá sido a função dos pais e dos docentes destes alunos no meio de tudo isto? Terão repreendido, … fazendo-os ver as consequências que os seus actos teriam se se viessem a concretizar? Ter-lhes-ão explicado quais as funções e competências de um Presidente da Republica e aquilo que Ele representa?
Afinal que espécie de alunos andamos a formar, quando não se ensina o respeito que se deve ter pelo Presidente da Republica, seja ele quem for, venha ele de que facção politica venha?

Seria bom que se adoptasse a Constituição da Republica Portuguesa como uma obra obrigatória no ensino em Portugal.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Homicida de Beja


O que é que levará um ser humano a cometer um crime destes? Loucura, álcool, droga, ciúmes, prazer, … sinceramente não entendo bem como é que alguém, no seu perfeito juízo, tem coragem para o fazer.  
Ninguém pode dizer que não é capaz de matar! Basta que o nosso sentido de protecção maternal/paternal seja posto à prova. Por um filho/a tudo é possível. – Mas será que é mesmo assim? - Seria se não fossemos tendo conhecimento de casos como estes. Qual será o sentimento que um pai tem pelos filhos ao cometer um crime destes?
Ao tomar conhecimento de crimes deste género, o conceito de família, tal como me foi incutido, fica “abalado”. Não consigo perceber como um pai, no seu perfeito juízo, pode cometer um crime destes, matar a mulher, a filha e a neta. Ainda mais da forma que o fez! Só pode estar fora de si! Proteger as suas crias é um acto instintivo, quase irracional do progenitor, pelo menos deveria ser. Até mesmo os animais irracionais têm por instinto proteger as suas crias. É como se de uma lei da natureza se tratasse.
Não conheço este homem que cometeu o crime em causa. Certamente, pessoas que conviviam com ele terão uma opinião mais bem fundamentada, no entanto, julgo que se trata de um homem perturbado psicologicamente e que já há muito deveria ter tido acompanhamento psicológico. Não quero com isto dizer que compreenda o seu acto. A sua atitude deverá ser punida judicialmente. O que eu quero dizer é que, certamente, haverá mais pessoas como este homem e que se deve estar atento aos mais insignificantes sinais. Não acredito que este homem não revelasse sinais de perturbação. Não acredito, também, que a família não tivesse consciência de que ele poderia, a qualquer momento, ter uma atitude destas. Certamente seria uma pessoa agressiva para a família.
São estes casos que deveriam ser objecto de estudo, para que, no futuro, se pudessem prever com antecedência.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Acordo de Concertação Social

É por causa de pessoas como Carvalho da Silva que Portugal não avança. Como é que se pode ser tão inflexível? Em momentos de crise, em que não há trabalho, empresas a fechar, desemprego a aumentar, diminuição do investimento estrangeiro no nosso país, necessidade de diminuir a dívida pública, necessidade de tornar Portugal mais competitivo, … tantas são necessidades, e ainda há quem mantenha ideais e politicas do pós 25 de Abril, em que era necessário garantir os direitos dos trabalhadores e do povo em geral. Naquela época, era necessários sindicatos forte e intransigentes, que não cedessem aos interesses instalados, naquela época, direito de trabalhadores era coisa que não existia. Hoje, haverá necessidade de ser assim? Ou será melhor acompanhar a evolução dos tempos? Será melhor criar trabalho ou aumentar o desemprego? As Leis, desactualizadas, que tínhamos até agora só contribuíram para o aumento desemprego, a provar isso está o receio dos empresários em empregar, está, também, o elevado número de empresários em nome individual que passam recibos a uma única entidade, estão, ainda, os contratos a termo certo que, só em raros casos, passavam a efectivos.
Não sei se ria ou se chore quando Carvalho da Silva diz que a UGT caiu na maior manipulação de que há memória ao assinar o acordo. Manipulação, demagogia e populismo é aquilo que a CGTP faz ao dizer aos trabalhadores portugueses aquilo que eles gostam de ouvir e não aquilo que deve ser feito para que tenham trabalho e estabilidade. Alguém duvida que o ideal seria reduzir as horas de trabalho, termos um salário mínimo a rondar os 750 ou 1000 euros, ou até mais, termos indemnizações elevadas por despedimento, etc. Claro que seria o ideal! Mas será oportuno? Tem a economia portuguesa capacidade de suportar estas regalias? Claro que não! Poucos seriam os empresários a aguentar medidas deste género.
Até compreendo o Sr. Carvalho da Silva, porque, afinal, se quando convoca uma greve, esta tiver pouca adesão, o seu poder diminui. Para que serviria e que força teria uma associação sindical se defendesse medidas que tirassem poderes aos trabalhadores, mesmo que isso contribuísse para o a diminuição do desemprego? Já alguém viu a CGTP apresentar medidas que façam aumentar o emprego? Eu não vi!
Estarei errado?

domingo, 15 de janeiro de 2012

O valor do Ouro

Li hoje no JN uma notícia que dava conta da venda de ouro a uma loja (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2241367), por um menor que o havia roubado aos pais. A loja em causa, pagou ao menor menos de metade do valor real do ouro, não foi pedida a identificação ao menor nem lhe foi passado qualquer recibo. Uma autentica ilegalidade.

Tem-me feito alguma confusão a forma como abrem estas lojas. Quem já não reparou na abertura de lojas deste género em ruas bem movimentadas das nossas cidades? Não sei se há legislação própria para este negócio. O que sei é que, pelo que foi noticiado, os proprietários destas lojas são, na sua maioria, uns oportunistas que se aproveitam do valor actual de mercado do ouro para o comprarem por valores muito baixos e assim ganharem muito dinheiro.
Estou certo, que, muitas das pessoas que se dirigem a uma loja deste ramo para se desfazerem de ouro, por vezes de valor incalculável, pois provem de heranças em que muitas das vezes são peças raras e únicas, não fazem a mínima ideia do valor que o ouro tem no momento.

Os motivos para que alguém se desfaça de peças de ouro, quer sejam peças vulgares ou peças raras, podem ser das mais variadas razões. Não me baseando em nenhum estudo, penso que a razão principal será a falta de liquidez das famílias portuguesas. Vender o ouro é uma forma rápida de realizar dinheiro, e muitas das pessoas nem se preocupam em saber qual a cotação do ouro nesse momento. O que sabem, por vezes, é quanto lhes custou esse bem e se conseguirem algum dinheiro a mais para além do seu custou, já é bom.

Vejamos o gráfico que nos mostra a subida vertiginosa que o ouro sofreu nos últimos 5 anos. Em 2007 o valor da grama do ouro era de cerca de 15 euros, passados 5 anos o valor é de aproximadamente 43 euros. Aqui está a razão da abertura de tantas lojas. Qualquer pessoa sabe que 43 é quase três vezes mais que 15. Em 5 anos o preço do ouro quase triplicou.






Fonte: http://www.goldprice.org/



Se alguém tiver interesse, poderá, no site referenciado como fonte, pesquisar o valor do ouro em anos anteriores. A questão é mesmo esta, será que as pessoas que se deslocam a estas lojas têm a noção do valor actual de mercado do ouro? Temo muito que não.