segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cancelamento da visita do PR

O nosso Presidente da Republica cancelou uma visita a uma escola na região de Lisboa. Dizem as más-línguas que o fez por receio, pois espertavam-no um grupo de alunos que ameaçavam atirar-lhe com ovos. Com este cenário, a sua segurança pessoal, achou por bem cancelar a visita. Entre ficar em casa ou levar com os ovos, foi melhor ficar por casa, eu também faria o mesmo, até porque seria um “crime” estar a contribuir para o desperdício de ovos, ainda mais em tempo de crise.
Não é, de certo, a primeira vez que um Presidente da Republica cancela uma visita, nem será a ultima! A comunicação social é que, sequiosa de escândalos, achou por bem fazer de uma banalidade um caso de vida ou morte. Queriam, os nossos “queridos” jornalistas, que o Senhor Presidente fosse à dita escola e que lá levasse com umas gemadas, para assim terem uma notícia sensacionalista na abertura do próximo jornal. Como tal não aconteceu, andaram durante uns dias, tal como os abutres fazem às suas presas, a rondar o Sr. Presidente para ver se ele tropeçava na razão que o levou a cancelar a visita.

Acredito que o cancelamento da visita tenha tido por base a dita concentração de alunos junto à escola. Não compreendo é a atitude dos senhores jornalistas. Seria preferível a vista realizar-se e no dia seguinte aparecer em todos os jornais e telejornais portugueses, e não só, a imagem do Presidente da Republica Portuguesa envolvida em ovos? Mesmo em época carnavalesca não acho que fosse um acto digno de se ver! Certamente seria, o Sr. Presidente, ridicularizado em todo o mundo. Não me parece que Portugal necessite, nesta altura, de uma notícia deste género.

Com isto, pergunto-me: -Qual terá sido a função dos pais e dos docentes destes alunos no meio de tudo isto? Terão repreendido, … fazendo-os ver as consequências que os seus actos teriam se se viessem a concretizar? Ter-lhes-ão explicado quais as funções e competências de um Presidente da Republica e aquilo que Ele representa?
Afinal que espécie de alunos andamos a formar, quando não se ensina o respeito que se deve ter pelo Presidente da Republica, seja ele quem for, venha ele de que facção politica venha?

Seria bom que se adoptasse a Constituição da Republica Portuguesa como uma obra obrigatória no ensino em Portugal.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Homicida de Beja


O que é que levará um ser humano a cometer um crime destes? Loucura, álcool, droga, ciúmes, prazer, … sinceramente não entendo bem como é que alguém, no seu perfeito juízo, tem coragem para o fazer.  
Ninguém pode dizer que não é capaz de matar! Basta que o nosso sentido de protecção maternal/paternal seja posto à prova. Por um filho/a tudo é possível. – Mas será que é mesmo assim? - Seria se não fossemos tendo conhecimento de casos como estes. Qual será o sentimento que um pai tem pelos filhos ao cometer um crime destes?
Ao tomar conhecimento de crimes deste género, o conceito de família, tal como me foi incutido, fica “abalado”. Não consigo perceber como um pai, no seu perfeito juízo, pode cometer um crime destes, matar a mulher, a filha e a neta. Ainda mais da forma que o fez! Só pode estar fora de si! Proteger as suas crias é um acto instintivo, quase irracional do progenitor, pelo menos deveria ser. Até mesmo os animais irracionais têm por instinto proteger as suas crias. É como se de uma lei da natureza se tratasse.
Não conheço este homem que cometeu o crime em causa. Certamente, pessoas que conviviam com ele terão uma opinião mais bem fundamentada, no entanto, julgo que se trata de um homem perturbado psicologicamente e que já há muito deveria ter tido acompanhamento psicológico. Não quero com isto dizer que compreenda o seu acto. A sua atitude deverá ser punida judicialmente. O que eu quero dizer é que, certamente, haverá mais pessoas como este homem e que se deve estar atento aos mais insignificantes sinais. Não acredito que este homem não revelasse sinais de perturbação. Não acredito, também, que a família não tivesse consciência de que ele poderia, a qualquer momento, ter uma atitude destas. Certamente seria uma pessoa agressiva para a família.
São estes casos que deveriam ser objecto de estudo, para que, no futuro, se pudessem prever com antecedência.