terça-feira, 29 de maio de 2012

Os tachos


Tenho recebido alguns mails que relatam nomeações de jovens, saídos das universidades, para cargos bem remunerados. Pensava eu que os “jobs for the boys” já tinham acabado.
Será que ao nomear os filhos dos amigos, jovens recém licenciados, estão a fazer um favor aos amigos e seus filhos ou estarão a habitua-los a terem empregos fáceis. Quem serão estes jovens no futuro, habituados a que tudo lhes caia do céu? Se um dia perderem a muleta que lhes sustenta a empregabilidade fácil, o que será deles? Mesmo que não a percam, que formação é a deles? O mais grave, em meu entender, é que estes jovens serão os futuros políticos de Portugal.
Estes favores fazem-me lembrar as dinastias, o poder passa de pais para filhos. Portugal é um exemplo dinástico, os pais, que têm influencia, arranjam sempre um bom cargo para os filhos, mesmo que não tenham competência para tal. Pior, por vezes o cargo nem existe, é fictício. Um gabinete, um bom salário e não se faz nada porque o cargo é inútil. Se por ventura o cargo existe, corre-se o risco de alguém, incompetente, o ocupar em detrimento de alguém com mais capacidades.
Tenho uma dúvida! Será que os filhos de quem não tem influência política são burros e incompetentes? – Claro que não! O problema é que a sua linhagem não é “nobre”, são provenientes de uma classe social mais humilde.
Seria errado, da minha parte, generalizar as minhas palavras. Sei que há quem seja nomeado pela competência e pela experiencia. São tão poucos!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Exportar vinhos para o Brasil.

Segundo uma notícia do Jornal “Vida Económica”, do dia 27 de Abril, o Governo Brasileiro tem intenção de elevar as taxas à importação de vinhos dos atuais 27% para os 55%. Segundo a mesma notícia, Portugal exportou, em 2011, 23 milhões de euros em vinho para o Brasil, representando, este valor, um aumento de 14,1% em volume em relação ao ano anterior.
Depois do investimento feito por vários empresários e cooperativas portuguesas do setor dos vinhos em feiras, como é o caso da “ExpoVinis Brasil” em São Paulo, que aguardavam o retorno do investimento, aparecem estas medidas.
Os nossos governantes deveriam olhar bem para estas medidas do governo brasileiro e ver os produtos que importamos do Brasil. Vejam, também, as burocracias impostas as empresas portuguesas, do setor alimentar, que queiram exportar para o Brasil, e as facilidades que as empresas brasileiras têm para introduzir os seus produtos no nosso país. ….
Muito mais haveria a dizer,….