A revista “Visão” desta semana, traz, nas suas páginas, um estudo efectuado por dois politólogos sobre o currículo académico dos governantes e a situação económica de um país. Segundo a revista, foram estudadas a formação escolar dos dirigentes de 27 Estados entre 1973 e 2010. Por mais estranho que pareça, os países da zona euros com mais problemas económicos, são aqueles que têm tido os ministros com maior formação escolar. Em percentagem, na Grécia, 69% dos ministros das finanças que governaram, no período em estudo, eram doutorados em economia, em Portugal esta percentagem foi de 55%, seguido da Espanha com 54%. Verifica-se, porém, que esta percentagem é de apenas de 30% na França e de 26% na Alemanha. Sendo o mais curioso do estudo, verificar-se que no Reino Unido a percentagem é nula (0%).
Este estudo, vem contra tudo o que se pensava como sendo um dado adquirido, que tinha por base a ideia que o ministro das finanças deveria ser alguém com um boa formação na área económica. Penso que esta era uma ideia generalizada. Sinceramente, ao escrever este texto, sinto-me um pouco baralhado, quase sem argumentos para contrariar este estudo, ou para o justificar. Ou temos maus economistas, ... ou as finanças não têm por base as teorias economias ...
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