Parece que o Ministro da Administração Interna vai renunciar ao subsídio de alojamento a que tem direito. Este subsídio, num valor a rondar os 1400 euros, é uma das regalias luxuosas que os nossos governantes têm direito. Em todos os mandatos, tem havido casos de grande polémica relacionada com este subsídio. Recorde-se o que se passou no anterior governo com Inês de Medeiros, filha do maestro António Vitorino de Almeida, eleita como deputada pelo partido socialista e com residência em Paris, apresentava para reembolso, o custo das viagens de avião de Paris para Lisboa!
Não está em causa a atribuição do subsídio aos membros da Assembleia ou do Governo, o que está em causa é o valor atribuído e a vigarice levada a cabo por alguns destes senhores. Aproveitam-se de um direito que lhes é concedido, caso não tenham residência fiscal em Lisboa, para beneficiarem dele sem que a ele tenham direito.
A atitude do Senhor Ministro da Administração Interna, é de louvar. Com os sacrifícios pedidos aos portugueses, fica bem, e é de bom-tom, haver responsáveis políticos que demonstram, também eles, abdicar de alguns dos seus direitos em benefício do equilíbrio das contas públicas.
Já agora, visto que todos teremos que trabalhar mais meia hora por dia, seria também um acto de coerência, os Senhores políticos trabalharem também à sexta-feira à tarde. Parece que só trabalham até ao meio dia, ou nem isso!
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