sábado, 12 de janeiro de 2013

Subsídios agricolas


 

Os subsídios agrícolas em Portugal têm, na minha opinião, sido atribuídos na forma inversa aquela que deveriam.

Atribuem-se subsídios pela fraca produtividade, quando se deveria atribuir subsídios a quem se esforça e consegue produtividades altas.

Se um agricultor, por qualquer motivo, em determinado ano, tem produções baixas, tem possibilidade de recorrer a subsídios e seguros financiados pelo Estado,para compensar a perda. Neste caso, o Estado, gasta dinheiro e o mercado fica sem produtos agrícolas. Apenas ganha o agricultor.

Por outro lado, se um agricultor tem um bom ano de colheitas depara-se com dois problemas. O primeiro é conseguir escoar os produtos, o segundo e conseguir preços competitivos para concorrer com outros mercados. Penso que, neste caso, deveria haver financiamento do Estado, não só para subsidiar os preços, mas principalmente para premiar o esforço de um ano árduo.

O que aqui relato é um pouco como o trabalho em Portugal. O Estado gasta dinheiro com quem não trabalha e pune, com impostos, quem trabalha.

Nota: Este texto não se baseia em factos reais, é mera ficção.

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