Os subsídios agrícolas em
Portugal têm, na minha opinião, sido atribuídos na forma inversa aquela que
deveriam.
Atribuem-se subsídios pela fraca
produtividade, quando se deveria atribuir subsídios a quem se esforça e
consegue produtividades altas.
Se um agricultor, por qualquer
motivo, em determinado ano, tem produções baixas, tem possibilidade de recorrer
a subsídios e seguros financiados pelo Estado,para compensar a perda. Neste caso, o Estado, gasta dinheiro e o
mercado fica sem produtos agrícolas. Apenas ganha o agricultor.
Por outro lado, se um agricultor
tem um bom ano de colheitas depara-se com dois problemas. O primeiro é conseguir
escoar os produtos, o segundo e conseguir preços competitivos para concorrer
com outros mercados. Penso que, neste caso, deveria haver financiamento do Estado,
não só para subsidiar os preços, mas principalmente para premiar o esforço de
um ano árduo.
O que aqui relato é um pouco como
o trabalho em Portugal. O Estado gasta dinheiro com quem não trabalha e pune,
com impostos, quem trabalha.
Nota: Este texto não se baseia em
factos reais, é mera ficção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário