terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Os quadros de Miró

Então o Estado português não pode vender o pouco que resta com valor da despesa mais desastrosa do século? (não lhe chamo investimento, investimento é outra coisa )


Não se esqueçam que a nacionalização do banco BPN já custou aos portugueses  1,7 mil milhões de euros. Poderá já ter custado mais, pois a noticia é de julho de 2013. 

O governo socialista nacionalizou o banco invocando o efeito de contágio caso este falisse. Até hoje não vi um único estudo que quantificassem esse contágio pelo que tenho as minhas dúvidas quanto à certeza de que a nacionalização foi a melhor opção. E depois, quando vem a público o nome das pessoas envolvidas e interessadas na gestão do banco, as minha dúvidas aumentam, tornando-se em certezas. O banco deveria ter falido. 
Com o custo da nacionalização, mais as surpresas financeiras e económicas que o Estado teve até ao momento, segundo o referido jornal, o valor ultrapassa o valor acima referido.
No meio de todo o lixo encontrado nos investimentos do BPN, estavam os quadros de Miró, avaliados em alguns milhões de euros. O Estado português, e bem, resolveu leva-los a leilão para assim amortizar a despesa da nacionalização.
Agora vêm os deputados socialistas, responsáveis pela nacionalização do banco, dizer que os quadros não podem ser vendidos.

Certamente querem os quadros nos seus gabinetes.


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