terça-feira, 25 de setembro de 2012
Downloads e Consultas da minha tese
Aos poucos o meu trabalho final de mestrado vai somando consultas e downloads por varios países. Ao ser divulgado, um dos meus objectivos é atingido. Obrigado a todos.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Cumplicidade de António José Seguro
«não somos nem seremos cúmplices das opções políticas erradas do atual primeiro-ministro” António José Seguro
Mais um a fazer dos portugueses burros! Então não quer ser cúmplice das opções políticas erradas do atual primeiro-ministro? Que bonito! … Sim senhor, quem assim fala sabe andar de eléctrico, … ai sabe sabe!
Então não foi o senhor um dos principais cúmplices do anterior primeiro-ministro? Nessa altura nunca o ouvi falar em cumplicidade! – Vou-lhe recordar algumas cumplicidades suas:
· Não foi o senhor cúmplice da promessa de 150.000 empregos caso ganhassem as eleições? (mentirosos)
· Não foi o senhor cúmplice das, desastrosas, Parcerias Publico Privadas? (roubalheira)
· Não foi o senhor cúmplice da incompetência de um primeiro-ministro que nunca reconheceu um erro seu? (egocêntricos)
· Não foi o senhor cúmplice de um governo que perseguia os jornalistas que criticassem o governo? (ditadores)
· Não foi o senhor cúmplice de um governo que teve quatro anos de maioria absoluta e nada fez de útil? (inúteis)
· …
· “Porreiro pá!” (palhaços)
Não faça os portugueses de burros. Ou sofre de amnésia, ou é um bom actor!
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
O caso Freeport
“O Ministério Público não vai recorrer do acórdão que absolveu os arguidos Charles Smith e Manuel Pedro do crime de tentativa de extorsão no julgamento do caso Freeport.” http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=59003
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Para pensar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Escrevia assim, a 2 de Março de 2011, um dos actuais membros do Governo Português.
"... a austeridade devia ser feita do lado das despesas e não através do aumento de impostos. Ou seja, a austeridade devia ser feita cortando na gordura do Estado, nos consumos intermédios, nas despesas dos milhares de entidades e organismos públicos que constituem a nossa Administração Pública, e nos apoios que o Estado concede a determinados grupos económicos e a toda a espécie de grupos de interesse. Isto é, a austeridade devia ser feita contra o despesismo do Estado e não contra os funcionários públicos ou contra os contribuintes portugueses.” (Blog Desmitos)
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Emprego para a vida com compra de casa. Emprego temporário com renda de casa.
Não há muito tempo, um dos objetivos de qualquer família era a compra ou construção de uma casa. A sedentarização provocada pelo “emprego para a vida” levou a que as pessoas comprassem casa num determinado local. Após a compra da casa, os objetivos profissionais de uma carreira ascendente, ficavam pelo caminho quando, para isso, era necessário mudar de residência. Muitas vezes, propostas de trabalho eram recusadas devido ao facto de se ter adquirido casa em determinado local o que dificultava a mobilidade das pessoas.
A compra de casa, na maioria das vezes, dependente de um financiamento bancário, passou a ser uma “prisão” e um entrave às aspirações profissionais. Para facilitar a aquisição de casa e a estagnação na progressão da carreira, estavam os bancos a vender dinheiro barato. Durante anos e anos, algumas instituições bancarias, venderam sonhos envenenados a preços baixos. A falta de formação e de conhecimentos básicos em matéria financeira levou muita gente ao deslumbre de ter casa própria. Funcionários bancários, instruídos e “formatados” para venderem créditos ao primeiro que aparecesse, pois, da concessão de créditos, dependiam objetivos profissionais, impostos pela hierarquia, que era necessário atingir dentro da instituição bancária. Assim foi durante aproximadamente duas décadas (1980 e 1990).
A realidade mudou, já não há o “sonho” de ter casa própria. Muitas famílias que tinham optado por essa via, hoje, privados de trabalho, deixaram de pagar as prestações do crédito à habitação, optando, atualmente, pelo arrendamento.
A história, hoje, conta-se de outra forma. Os empregos já não são para a vida, a crise económica em que caímos, provocada por uma crise de valores (contas de outro rosário), originaram o encerramento de varias empresas, mandado para o desemprego milhares de pessoas, algumas das quais, com anos e anos no mesmo trabalho.
A precariedade no emprego e os juros altos cobrados pelos bancos, agora mais cautelosos com a concessão de créditos, leva a que a compra de casa já não seja um objetivo. Do objetivo de compra de casa, passou-se ao arrendamento temporário. As pessoas, hoje, estão mais disponíveis para mudar de residência, já não têm o compromisso das prestações do empréstimo para cumprir. A renda de casa é de fácil desembaraço, deixamos de pagar numa localidade e vamos começar a pagar numa outra, onde nos seja possível arranjar trabalho. O maior problema agora é ter trabalho.
Não sei se um dia voltaremos a viver como vivemos antes desta crise. Não sei se voltará a haver empregos para vida. Não sei se voltaremos a ter o sonho de comprar uma casa. Não sei se os nossos filhos terão trabalho, mesmo que precário. Não sei se cá estaremos todos para ver. Não sei se … Não sei!
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